Derrame ocular ocorre quando vasos sanguíneos rompem no olho, causando vermelhidão. Geralmente é indolor e pode surgir por estresse ou lesão. O tratamento varia.
Derrame ocular, conhecido cientificamente como hemorragia subconjuntival, é uma condição oftalmológica que, apesar de seu nome alarmante, muitas vezes não é tão grave quanto parece. O termo “derrame” se refere ao vazamento ou rompimento de sangue; neste caso, sob a conjuntiva, a membrana transparente que cobre o branco do olho (esclera). Para compreender melhor essa condição, é importante explorar seus sintomas, causas e as opções de tratamento disponíveis.
Índice do Conteúdo
Sintomas de derrame ocular
O sintoma mais evidente de um derrame ocular é a aparição de uma mancha vermelha brilhante na esclera. Essa coloração é resultante do sangue que se acumula sob a conjuntiva devido à ruptura de um pequeno vaso sanguíneo. Curiosamente, muitos pacientes com derrame ocular não apresentam dor, coceira ou desconforto no olho afetado, o que às vezes leva à descoberta do problema incidentalmente, através de um olhar no espelho ou comentário de outra pessoa.
Contudo, em alguns casos, podem ocorrer sensações leves de irritação ou uma sensação de corpo estranho no olho. A visão geralmente não é afetada por essa condição. Vale ressaltar que os sintomas do derrame ocular são restritos visualmente ao vermelhão no olho, sem secreções ou uma mudança significativa no padrão visual do indivíduo.
Principais causas
As causas de um derrame ocular podem variar significativamente. Uma das razões mais comuns inclui traumas físicos, como esfregar os olhos com força ou sofrer algum impacto na área ocular. Outras condições de saúde também podem predispor ao problema; por exemplo, hipertensão arterial, diabetes, e doenças do sangue que afetam a coagulação podem aumentar o risco de hemorragias subconjuntivais.
Hábitos do dia-a-dia e condições externas também estão entre os fatores desencadeantes. O esforço excessivo, como levantar pesos pesados ou mesmo tossir ou espirrar com muita força, podem causar o rompimento de vasos sanguíneos no olho. Da mesma forma, cirurgias oculares recentes ou infecções severas no olho podem levar a essa condição. Em alguns casos, no entanto, o derrame ocular pode ocorrer sem uma causa aparente, o que pode ser especialmente desconcertante para os pacientes.
Como é feito o tratamento
A boa notícia é que a maioria dos derrames oculares resolve-se por conta própria, sem a necessidade de tratamento específico. O sangue acumulado sob a conjuntiva geralmente é absorvido pelo corpo em um período de uma a duas semanas. Durante esse tempo, é essencial evitar qualquer atividade que possa aumentar a pressão no olho e levar a mais sangramentos, como levantar pesos ou esfregar os olhos.
Para conforto, algumas medidas podem ser tomadas para aliviar os sintomas leves que podem acompanhar o derrame. Compressas frias aplicadas ao olho podem ajudar a reduzir a irritação. Se houver desconforto, podem ser recomendados colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais pelo médico. É importante, no entanto, consultar um oftalmologista antes de utilizar qualquer medicação ocular.
Em casos onde o derrame ocular é recorrente ou acompanhado de outros sintomas mais graves, um exame mais aprofundado se faz necessário para descobrir possíveis condições subjacentes. O tratamento para essas condições pode variar amplamente, dependendo do diagnóstico, e pode incluir desde controle de doenças sistêmicas, como hipertensão ou diabetes, até intervenções cirúrgicas para reparar danos em vasos sanguíneos específicos.
Derrame ocular, embora possa ser inicialmente alarmante de se ver, é geralmente uma condição benigna que se resolve sem complicações significativas. Contudo, é sempre recomendável consultar um especialista em casos de dúvidas ou persistência dos sintomas. A detecção precoce e o tratamento de quaisquer condições subjacentes são essenciais para a saúde ocular e geral.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.